domingo, 27 de fevereiro de 2011

Mar















"Aquela mulher sentia-se aleijada diariamente pela constante ausência do mar, do seu cheiro penetrante e salgado, das suas ondas atrevidas e majestosas, enfim, do seu efeito revitalizante para aqueles que são do mar.
As pequenas defesas de sua cabana já não surtiam efeito.
Por maior que seja o amor, a dor, a tristeza, o poder de um coração, ninguém pode recriar o mar. Em sítio mais nenhum."

Ondjaki. O Assobiador. Portugal: Editorial Caminho, 2002. pág. 55

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