segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Revolução em Dagenham (2010)


Dagenham, Inglaterra, 1968. Na fábrica Ford da cidade, Rita O'Grady (Sally Hawkins) é uma das 187 mulheres que trabalham como costureiras fazendo o revestimento dos bancos dos carros produzidos pelos 55 mil homens que são considerados a "força de trabalho", aqueles que fazem o trabalho mais qualificado e importante para a empresa. Cansadas de não serem reconhecidas pelo trabalho qualificado que desenvolvem e por ganharem menos que os homens pelo mesma hora de trabalho, as 187 operárias decidem reivindicar os seus direitos. As mulheres nunca haviam entrado em greve antes, apenas apoiado seus maridos, pais, e filhos operários durante as greves que eles iniciaram em busca de melhores condições de trabalho. A princípio, elas não são levadas a sério, como infelizmente costuma acontecer, mas quando a produção de carros precisa parar porque não há mais bancos prontos, fica evidente a importância do trabalho das mulheres nessa engrenagem industrial. Enfrentando uma oposição opressiva neste "mundo dos homens", Rita reúne as colegas a fim de lutar por igualdade salarial — uma atitude que desafia o status corporativo, ameaça o casamento dela, e finalmente, cobra um preço alto. Porém, com o apoio do administrador da fábrica (Bob Hoskins) e da Secretária do Trabalho (Miranda Richardson), as mulheres se tornam a sensação da nação — e as catalisadoras de uma mudança decisiva. Um desses filmes inspiradores, que nos faz refletir sobre a condição da mulher no mercado de trabalho e sobre a desigualdade salarial entre homens e mulheres exercendo as mesma funções, algo que ainda precisa mudar. Esta é uma história baseada em fatos reais e que mostra um ótimo exemplo de que essa mudança é possível. Recomendo muito.

Um comentário:

Michelle disse...

Baixei esse filme um dia desses, graças à sinopse que me pareceu interessante, mas o coitado acabou perdido em meio a vários outros no HD. Nem lembrava mais dele. Vou resgatá-lo para assistir esta semana. Obrigada! :)